quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Norma internacional garante mais segurança no turismo de aventura



No fim de 2014, passou a valer no Brasil a norma internacional ABNT NBR ISO 21101 - Turismo de Aventura – Sistemas de Gestão da Segurança, que melhora a qualidade dos produtos e serviços de toda a cadeia produtiva, desde as empresas que promovem atividades ligadas ao turismo de aventura como as operadoras que oferecem pacotes turísticos e os fornecedores de equipamentos (capacetes, cordas, caiaques, mosquetões), por exemplo.

Os empreendimentos desse setor são de pequeno porte e, na maioria dos casos, surgiram a partir de experiências dos próprios empresários, que transformaram seushobbys (escalada, trilha, rapel) em negócio. A norma internacional foi baseada na norma brasileira ABNT NBR 15.331, pioneira no mundo e que nasceu da necessidade dos empreendedores como forma de minimizar os riscos e oferecer mais segurança nas atividades. Essa foi uma solução tecnológica inovadora para o setor, desenvolvida pelos empresários com o apoio e a orientação do Sebrae e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O Sebrae viabiliza para os donos de pequenos negócios o acesso gratuito a todas as normas brasileiras do setor de Turismo, incluindo as de Turismo de Aventura, no site. Basta clicar em Turismo e informar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa para ler o texto completo das normas. Essa disponibilidade só foi possível graças a uma parceria da ABNT com o Sebrae. A instituição também oferece, por meio de consultorias tecnológicas do programa Sebraetec, capacitação subsidiada em até 80% para aplicação da norma e para a realização das auditorias de certificação.  

Atualmente, 20 empresas do setor do turismo de aventura têm seu Sistema de Gestão da Segurança certificado na norma brasileira e nove estão em processo de certificação. Esses negócios deverão migrar sua certificação para a norma internacional e poderão contar com o apoio do Sebrae para esse processo.

A Daventura Esportes e Turismo, empresa que presta serviços ligados aos segmentos de turismo de aventura, ecoturismo, esportes e treinamento, em Salvador (BA), já apostava em 2010 nesse tipo de certificação. Naquele ano, teve apoio do Sebrae Nacional para se adequar à norma.

“O Sebrae foi o catalisador para as empresas que quiseram se certificar, já em 2010. Hoje, o certificado é um item obrigatório para a nossa área, não apenas um diferencial”, afirma o diretor geral da Daventura Esportes e Turismo, Tiago Valois. Ele cita algumas medidas para melhorar a qualidade nas atividades e a segurança dos clientes: uso de equipamento de proteção individual, camisa com proteção solar, sapatilha para entrar na água, limpeza semanal dos locais onde há atividade, entre outras. Todo ano, a empresa passa por uma auditoria de manutenção da ABNT e, em 2014, renovou a certificação.




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ATP Personal Training dá dicas para a 45ª Corrida de Reis

Com percursos de 6km e 10km evento acontece no próximo sábado, às 19h




Depois de vários contratempos e de ter sua largada ameaçada pela falta de recursos no Governo do Distrito Federal, a 45º edição da tradicional Corrida de Reis está confirmada para o próximo sábado (31), às 19h, na altura do Ginásio Nilson Nelson. Com percursos de 6km e 10km a prova marca o início da temporada de corridas de ruas do DF.

Para fazer bonito na pista e se proteger de possíveis e corriqueiras lesões, a ATP Personal Training preparou uma série de dicas para atletas, adeptos do esporte e eventuais corredores de primeira viagem. “A corrida possui inúmeras vantagens. Acelera o metabolismo, diminui o estresse, melhora o humor, regulariza o sono. É um excelente aliado para as mulheres na diminuição dos sintomas da TPM. Mas é sempre bom seguir uma série de orientações para evitar lesões”, alerta o especialista em treinamento de corridas Peter Cavalhieri.

No primeiro momento, um tênis adequado é o primeiro passo para o bom desenvolvimento do atleta durante o percurso. Para os corredores de primeira viagem o recomendável é a busca de profissionais treinados para garantir resultados.  “A corrida é um esporte muito prático. Basta ter um bom tênis e disposição. O tênis é importante ser arredondado no calcanhar e de ponta fina. O indicado é sempre o calçado que o corredor mais se sentir confortável e que não prejudique em sua pisada. Para os iniciantes é bom sempre usar tênis neutro. Para permanecer fazendo corridas, indicamos a procura de um profissional para realizar todo o acompanhamento necessário”, destaca Cavalhieri.

Outro alerta do profissional é relacionado ao clima. Normalmente atletas e corredores de rua não têm problemas com os percalços do trajeto com calor e chuva. Mas para os iniciantes a sugestão é manter a calma e diminuir a intensidade para qualquer sintoma que possa acontecer durante o trajeto. “O corpo normalmente dá vários sinais durante o percurso. Curtir a corrida e o evento é muito bacana, então procure não exagerar na dose e se quiser resultados duradouros é muito importante procurar profissionais da área”, conclui.

DICAS
·        As noites de sono nos dias que antecedem a prova são fundamentais. Controle a ansiedade para fazer uma boa prova
·        Preste atenção na hidratação.  Água é fundamental nos dias que antecedem a prova. Durante o percurso, a água também é aliada para diminuir o calor proporcionado pela corrida.
·        Na véspera é adequado ter uma alimentação balanceada com frutas e carboidratos para não faltar energia no dia da corrida.
·        No dia anterior é fundamental separar o número de peito, a meia, o tênis e organizar todos os objetos que vai utilizar na corrida para não esquecer nada.
·        Chegue cedo ao local da corrida para estacionar em um bom lugar e já ir se preparando para correr.
·        Respeite o limite do seu corpo e sempre observe os sinais que o corpo transmite durante a prova
·        Divirta-se e boa Corrida de Reis!

OPORTUNIDADE

No próximo dia 07 de fevereiro a ATP Personal promove o “Aulão do Bem”, o treinamento gratuito, composto por exercícios funcionais, dicas de corrida e acompanhamento de professores treinados, acontecerá no Life Resort, no Setor de Clubes Norte, e pode ser realizado por pessoas de qualquer idade. Cada participante deve levar um quilo de alimento para doação ao Convento Nossa Senhora Rosa Mística, no Novo Gama.

Perfil - A ATP Personal Training é pioneira no serviço de Consultoria em Treinamento Físico de Brasília. Desde 1998, trabalha com metodologia inovadora voltada para a melhoria da saúde e qualidade de vida dos clientes. Oferece atendimento individualizado de alta qualidade, treinamento funcional e grupos de alto desempenho, com profissionais capacitados para atender atletas, jovens e idosos. Em 2014, a empresa recebeu o prêmio MPE (Micro e pequena empresa) de melhor prestadora de serviços do Distrito Federal.


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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Conheça cinco cidades da América que apostam em bicicletas e inspiram ciclovias de São Paulo

NY, Bogotá, Buenos Aires, Portland e Cidade do México priorizam bikes como alternativa de transporte para revolucionar a ocupação do espaço público



A ocupação dos espaços públicos nas metrópoles é um dos principais desafios do século 21 e a expansão das ciclovias é uma das maneiras mais benéficas de revolucionar a relação entre os cidadãos e os ambientes de uso comum e de atividades coletivas. “Todo mundo está tentando se reinventar para transformar a cidade fechada de grades e muros em uma aberta em que as pessoas usufruem os espaços. São Paulo entrou atrasada nisso”, comenta Leonardo Barchini, secretário de Relações Internacionais e Federativas da Prefeitura de SP.

Nos últimos meses, a expansão das ciclovias ao redor de São Paulo gerou uma mudança comportamental da população e uma divergência de postura entre os paulistanos. “Há resistência em todos os lugares. Em todas as cidades pesquisadas, as reações foram semelhantes, porque os automóveis são mesmo mais confortáveis. Não é um processo da noite pro dia, mas é vitorioso, pois as pessoas começam a perceber que as bicicletas também são benéficas”, diz o secretário.

Embora não seja um transporte coletivo, a bicicleta também ameniza dois grandes problemas urbanos: o trânsito e a poluição (tanto atmosférica, quanto sonora). “Nem todo mundo pode andar de bicicleta, por questão de saúde, idade e condição geográfica. Trata-se de uma alternativa a mais. Não é a única, nem pode ser, mas ela precisa existir”, acrescenta.

Segundo Barchini, a função da pasta que comanda é a de procurar boas práticas de políticas públicas em vários países por determinação do prefeito Fernando Haddad. “Temos que nos inspirar não só em cidades em que a realidade é semelhante à nossa, mas também nas que podem não ser parecidas hoje, mas que já foram 40 anos atrás”, explica. No continente, cidades como Nova York, Bogotá, Buenos Aires, Portland e Cidade do México foram alguns exemplos que inspiraram São Paulo na consolidação das ciclovias. Conheça melhor o modelo de cada uma:

1) NOVA YORK: Por dia, mais de 200 mil pessoas atravessam a “Big Apple”, o que representa quase 2,5 % da população. De acordo com o Departamento de Transportes nova-iorquino, 10% das viagens feitas na cidade são de menos de 800 metros; 22% de menos de 1,6km e 56% de menos de 3,2 km. Isto é, mais da metade dos deslocamentos diários correspondem a distâncias possíveis de serem realizadas via bicicleta.



No início de 2013, uma parceria público privada com apoio de Citibank e Goldman Sachs deu origem à companhia de aluguel de bicicletas chamada Citibike — um fenômeno semelhante ao modelo implantando em São Paulo. Em dez meses, mais de 100 mil usuários aderiram ao plano anual, cujo valor é de US$ 95 (quase R$ 250).

“NY é um caso muito pesquisado, já que nos últimos anos tem partido de uma estratégia de privilegiar a ocupação de espaços públicos que nos inspiraram, como os ‘parklets’, ‘foodtrucks’ e o próprio Citibike’”, comenta Barchini. “A política de investimentos é muito centrada em Manhattan, por ser mais nobre e por concentrar empregos. Mas vale lembrar que lá demorou cinco anos para as pessoas assimilarem que essas medidas eram benéficas”, completa.

2) BOGOTÁ: Com 376 quilômetros, a ciclovia de Bogotá é a maior da América Latina e comporta o uso de até 1 milhão de usuários de uma vez. Na capital, 14% dos residentes deslocam-se diariamente de bicicleta ou a pé, embora o município tenha uma área marcada por aclives e declives. Por conta disso, a Secretaria de Educação de Bogotá encomendou neste ano pelo menos 4.300 bicicletas com design adaptado à ergonomia de crianças e às condições topográficas da cidade.


[Ciclorutas da 26: caminho alternativo para o aeroporto internacional El Dorado, Bogotá]

As construções das 'ciclorutas' — termo que designa espaços isolados destinados às bikes — começaram em 1998, na gestão do então prefeito Enrique Peñalosa. Segundo a Prefeitura de SP, uma das principais experiências de Bogotá, vista com bons olhos pelos gestores paulistas, foi seu sistema de treinamento de guardas civis metropolitanos para segurança dos ciclistas, chamados de “anjos” pelos bogotanos.

3) BUENOS AIRES: No caso de Buenos Aires, um dos principais exemplos adotados por São Paulo foram as ciclovias segregadas, isto é, que ocupam espaço protegido das faixas destinadas aos veículos motorizados. O sistema começou a ser construído em 2009 e já tem 130 quilômetros de extensão na capital argentina. Além disso, essas ciclovias foram construídas em ruas secundárias, evitando que ciclistas se exponham às altas velocidades dos carros, ônibus ou caminhões.



Nos últimos anos, Buenos Aires tem adotado uma série de estímulos ao uso das duas rodas: além do governo implantar um sistema de aluguel gratuito, ele também firmou convênio com 119 empresas, 28 ONGs e 8 universidades para que se estimulasse o uso de bikes entre empregados, colaboradores e alunos.

4) PORTLAND: A cidadefoi nomeada por diversas publicações norte-americanas como a cidade mais amigável para bicicletas. Na capital do estado de Oregon, 6% da população usa bikes diariamente. Essa é a maior porcentagem na América. Foi estimado em US$ 60 milhões o custo para implementar toda a infraestrutura para bicicletas na cidade — que conta com 510 km de ciclovias. Esse gasto equivale ao custo de construção de 1,6 km de via para carros.


Políticas governamentais que orientaram crescimento do ciclismo em Portland começaram em 1973. Além disso, há vários programas governamentais para mulheres ciclistas, com workshops e encontros, como Women on Wheels, Sorella Forte e Let’s Race Bikes.

5) CIDADE DO MÉXICO : Uma das cidades que mais se assemelham à São Paulo em nível de industrialização e densidade demográfica tem apenas 57 quilômetros de ciclovias, mas a cidade pretende ampliar rede para 250 km até 2018. No entanto, a capital mexicana tem um trunfo na manga: o ECOBICI. Trata-se de sistema de bicicletas públicas compartilhadas, implantado em 2010. Desde então, a modalidade cresceu 200% e conta com mais de 3.600 bikes e 275 estações.

Uma das principais inovações do ECOBICi é que existe um seguro de acidentes pessoais para os usuários do sistema, que cobre gastos médicos e prevê indenizações em caso de acidentes. Todos os cadastrados são automaticamente portadores do seguro, que podem influenciar políticas públicas de segurança para cidades ao redor do mundo.



Por: redação
Fonte: Operamundi
Foto: divulgação

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A pista dos sonhos na Dinamarca e o pesadelo do skate brasileiro


A cidade de Haderslev, no sul da Dinamarca, possuí pouco mais de 30 mil habitantes. Banhada pelo Mar Báltico, o local que foi fundado por Vikings, possuí um cotidiano pacato bem característico da vida na Dinamarca.

Lendo as primeiras linhas deste texto, você caro leitor deve estar se imaginando: Mas o que isso têm a ver com os Esportes de Ação?
Haderslev inaugurou recentemente uma das maiores skateparks do mundo, mas este é só o começo da nossa história. Conhecida como Skatecity Haderslev, o simplesmente Streetdome, o local é a realização um sonho e de um trabalho que tomou cinco anos para se concretizar.
O projeto é só a ponta do iceberg desta que é uma parceria que está mudando a geografia das skateparks europeias. Rune que emigrou da Dinamarca há 17 anos para viver o sonho de ser skatista profissional na Califórnia, voltou recentemente para sua terra natal. Associado com seu amigo Ebbe os dois estão projetando pistas, Rune trouxe todo o seu conhecimento de 20 anos de X Games e ter andando em tudo que é tipo de pista, em todo tipo de lugar.
CONHEÇA A STREETDOME, UMA DAS MAIORES PISTAS DE SKATE DO MUNDO



Uma skatepark de concreto gigante com partes cobertas e descobertas, parede de escalada, café e galeria de arte este é o projeto do StreetDome.
Apesar da pequena população, Haderslev pretende se tornar um destino obrigatório para skatistas de toda Europa, por que não do Mundo.
Para Rune, o maior desafio para construir o local não foi de engenharia ou design, mas politico. Para o skatista, esportes de ação na Dinamarca são conhecidos como esportes desorganizados, então o primeiro desafio foi explicar que são os tais esportes desorganizados são o fascínio da juventude atual. 
Em seguida outros desafios surgiram, como regulações locais e o desafio de encontrar um empresa de engenharia que conseguisse executar o projeto. A Grindline, empresa de construção de pistas dos Estados Unidos acabou sendo a melhor opção para a construção da skatepark. Outras empresas de engenharia locais ajudaram na construção da estrutura, na adequação do projeto as legislações locais e outros muitos detalhes. 

BRASIL

O exemplo de Rune, mesmo que a milhares de quilômetros das terras Brasileiras se aplica perfeitamente nas necessidades de habitantes de cidades brasileiras como Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, etc..

Salvo exceções, as poucas skateparks que existem nestas cidades são carentes de projetos bem executados e acabam se tornando meros “Monumentos ao Skate”. O Brasil precisa de skatistas colocando a suas ideias nas skateparks, mas como no exemplo de Glifberg é necessário maturidade, principalmente para dialogar com nossos governantes e provar que são os “esportes desorganizados’ que são os praticados pela juventude atual, é preciso entender também que não basta construir um bom obstáculo, mas pensar em uma estrutura que una as pessoas.

Fonte: Espn
Foto: divulgação