segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Surfe

As primeiras pranchas que chegaram ao Brasil eram trazidas por turistas. Em 1938, o santista Osmar Gonçalves foi o pioneiro a construir a “tábua havaiana”, como elas eram chamadas na época, com a ajuda dos amigos João Roberto e Júlio Putz. A ideia ocorreu depois de uma revista americana ensinar como fazer pranchas, com medidas e o tipo de madeira usada.

Com uma prancha pesando 80 quilos e com 3,6 metros, Gonçalves disseminou o surfe pelas praias de Santos. Nos anos 40, o Rio de Janeiro serviu de base naval dos países aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Os americanos que vinham até o Brasil trouxeram pranchas, máscaras de mergulho e pés de pato desenvolvendo o esporte nas praias cariocas.
O surfe é considerado esporte profissional e, ao longo do ano, o Brasil recebe diversos eventos. Em 2011, foram 28 etapas nacionais e outras oito internacionais. A principal delas é a etapa do mundial World Champion Tour (WCT, depois rebatizado para World Tour) no Rio de Janeiro. O País também tem um alto número de atletas filiados a Associação Brasileira de Surfe Profissional (ABRASP): 226 homens e 32 mulheres.

Peterson Rosa foi considerado o melhor surfista nos 25 anos de história do circuito da ABRASP. Foi o único atleta que conquistou três títulos brasileiros (1994, 1999 e 2000) na história da associação. Também foi vice- campeão por duas vezes (1995 e 2002). Ele é o brasileiro recordista em participações no World Tour (WT) com 14 temporadas ininterruptas (de 1993 a 2006).

Atualmente o paulista de São Sebastião, Gabriel Medina, é a promessa para ser o primeiro brasileiro campeão mundial. Para isso, é necessário obter bons resultados nas 11 etapas do WT. O jovem de 17 anos ingressou no ASP World Title, grupo exclusivo para os 36 melhores surfistas do planeta.

Medina conquistou duas vitórias no World Tour das quatro etapas que participou, em Hossegor, na França, e São Francisco, nos EUA. Em ambas, conseguiu eliminar o americano Kelly Slater, atual campeão e com 11 vitórias no mundial.

Adriano de Souza, o Mineirinho, também é outro surfista brasileiro de destaque mundial.     No fim de 2011, conquistou o título da etapa de Peniche (Portugal) do World Tour.
Ganhou o título do World Qualifying Series (WQS), que é a divisão de acesso ao World Tour, em 2005. Foi campeão mundial Junior aos 16 anos, considerado o mais jovem da história da ASP (Associação dos Surfistas Profissionais), que regulamenta e traça as diretrizes do esporte.

As mulheres também desempenham papel de destaque. A paraibana Diana Cristina, a Tininha, conquistou o título do Circuito Brasileiro de Surf 2011. Outra surfista reconhecida mundialmente é Jacqueline Silva, bicampeã mundial do WQS. Em 2012, ela passou a integrar a elite feminina de surf.

Fonte: brasil.gov.br
Foto: divulgação
Proradicalskate

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