quinta-feira, 30 de junho de 2011

MARCELO TIGRE NO OCTÓGONO DO MMA DO BRASÍLIA RODEIO SHOW

   O lutador Marcelo Tigre é natural de Várzea Grande (RN) e adotou Brasília como sua morada. Ele começou a lutar profissionalmente em 1997 e, em 1999, passou a participar de competições de vale tudo no Hawai e nos EUA. Ele contabiliza nove combates internacionais e, ao todo, mais de cem lutas. Nos últimos anos, Marcelo Tigre também tem organizado eventos de judô, karatê, taekwondo, jiu-jitsu, kung fu no Distrito Federal e Entorno.Não perca a chance de ver Marcelo Tigre de perto. Garanta já seu combo MMA+ Brasília Rodeio Show!

Marcelo Tigre: 'Luto até de graça'
Fera quer ir para UFC, Pride ou IFL a qualquer custo
Toca o telefone vermelho do GRACIEMAG (na verdade é branco), e do outro lado da linha está o faixa- preta e figuraça Marcelo Tigre. O aluno de Banni Cavalcante nascido no Rio Grande do Norte e radicado em Brasília faz um apelo. “Eu queria através do site de vocês dizer o seguinte: eu quero lutar!”, diz, arrancando risos do repórter. Marcelo então explica: “Aqui na capital todo mundo me reconhece, vem falar comigo sobre vale-tudo e tal. É aí que me perguntam, ‘você já lutou o UFC?’. Eu digo não. ‘Pride, então?’. Eu fico envergonhado!” 

É por isso que Tigre, que tem nove combates internacionais mas no geral já está rumo às cem lutas – numa contagem para Romário nenhum botar defeito – pretende esquecer um pouco seu lado promotor. “Aqui temos estrutura, apoio, recursos e patrocinadores para realizar eventos com regularidade. Eu podia até trazer alguns lutadores de fora. Mas agora quero me dedicar aos treinos para voltar aos ringues, e não à organização. Se um promotor profissional ainda topasse trabalhar aqui com a gente, o Fight Club voltaria a todo vapor”, explica ele, que não luta há exatamente um ano. 

Tigre então encerra: “Eu até estou apelando ao Renzo, não tem um time metido a tigre lá na nova IFL? Então, eu luto nos EUA até de graça pelo time dos Pitbulls! Tenho certeza de que a porrada que canta aqui é igualzinha a de lá, e eu quero experimentar! Só preciso de um convite...”
 
Por: Proradicalskate

sábado, 25 de junho de 2011

PREPARAÇÃO ALIMENTAR PARA PROVAS LONGAS

É óbvio que a preparação física para realizar uma prova de IronMan exige treinos intensos e muita persistência do atleta. Mas o que muitos deixam em segundo plano – erroneamente - é a preparação alimentar. As regras básicas a maioria sabe: ingerir muito carboidrato, hidratar-se intensamente, evitar bebidas alcoólicas... Mas será que seguir somente essas dicas está à altura de uma das mais difíceis provas do atletismo?
A nutricionista esportiva Vanessa Pimentel ensina que preparar-se para o IronMan exige não apenas disciplina física, mas alimentar. Cada fase que envolve a preparação do atleta pede uma estratégia diferente. Os primeiros meses visam, principalmente, a perda de gordura corporal que, inclusive, beneficia o aumento da massa muscular.
No entanto, a semana que antecede a prova é totalmente atípica e, se não seguida à risca, pode comprometer seriamente o desempenho do atleta. No sábado e domingo anteriores à prova deve-se eliminar os carboidratos da dieta e continuar com o treino. O corpo ficará debilitado de glicogênio, que é a forma imediata de consumo de glicose e, quando finalmente o atleta voltar a ingerir carboidratos, na segunda-feira, ao mesmo tempo em que cessará os treinos, ocorrerá um estoque de glicogênio três vezes superior ao normal. Esse armazenamento favorece também a retenção hídrica, ou seja, além de disponibilizar de uma grande reserva energética, o atleta estará muito bem hidratado.    
                         
Combinando essas dicas com a máxima redução de alimentos gordurosos e fibrosos nos dias anteriores à prova e seguindo uma dieta cronometrada no dia do desafio, o excelente desempenho estará garantido.

Fonte: Por: Heidi Moriyama / Colaboração de Vanessa Pimentel (Nutricionista Esportiva)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Skatistas reclamam da falta de estrutura para a prática do esporte em Brasília

Luiz Fernandes, o Aladin.
Com espaços públicos que atraem a atenção de inúmeros praticantes, Brasília, na verdade, carece de estrutura adequada para o desenvolvimento da modalidade e o surgimento de novos talentos
Para quem anda de skate, a arquitetura de Brasília pode ser considerada um paraíso natural. Espaços como o Setor Bancário Sul e os arredores do Museu da República e da Biblioteca Nacional são picos — na linguagem dos skatistas — perfeitos para a prática da modalidade. Ainda assim, a capital não tem força no esporte em âmbito nacional. Os praticantes da cidade carecem do respaldo de uma federação local e só treinam em pistas mal projetadas e aos pedaços, construídas nas satélites e no Entorno.O Plano Piloto não conta com um local próprio para a prática do skate. O antigo Tribal Parque, no Parque da Cidade, está esquecido há quase uma década e deixou saudade nos skatistas brasilienses. Sem a estrutura e o apoio adequados, Brasília vive um momento em que não conta com profissionais representando o DF no país e no mundo.Aqueles que conseguem viver do esporte optaram por deixar a cidade e buscar melhores condições de treinar e aparecer em outros estados ou países. No entanto, resta alguma esperança. Brasília ainda tem talentos que visam não só ganhar destaque, mas também levar a capital junto no processo. É o caso de Luiz Paulo Fernandes, o Aladin, 24 anos. Vice-campeão da etapa nacional do Red Bull Manny Maia, no último domingo, em Porto Alegre, o brasiliense sonha ver a capital do país na cena do skate.“Como eu moro em Brasília, tudo é mais difícil. Atualmente, não temos nenhum profissional ativo aqui. Tudo acontece em São Paulo, onde são realizados campeonatos em todos os fins de semana. As revistas são de lá. Aqui, eu tive que fazer uma marca de skate porque não tinha nenhuma na cidade”, comentou o skatista, ainda amador, falando sobre as condições na cidade. “Existem algumas pistas mais ou menos, mal projetadas. Mas do jeito que a gente precisa, para evoluir e nos darmos bem nos eventos, ainda não temos.”
Esporte em pauta
21 de junho, foi o Dia Mundial do Skate. Aproveitando a data, o deputado distrital Israel Batista (PDT) convocou sessão solene na Câmara Legistlativa para tratar da modalidade na capital. Durante o encontro, políticos e skatistas falaram da situação precária e trataram de medidas para criar novas pistas e reformar as antigas. O subsecretário de Mobilização Social e de Promoção da Secretaria de Justiça, Luiz Felipe da Cunha, afirmou que o órgão vai disponibilizar R$ 2 mihões para a construção de pistas de skate no DF.

Rolf Bravim 
Pistas de treino no DF:  "A maioria não presta"
Aos 32 anos — 17 deles dedicados ao skate — Rolf Bravim, ou simplesmente Maninho, como é conhecido, destacou a importância de contar com locais específicos para a modalidade. “A nossa busca é por pistas. O skatista precisa de um local apropriado porque o skate danifica um pouco os espaços públicos. A gente carece de pistas boas, de qualidade. Não adianta fazer algo ruim, sem orientação de quem entende. Temos várias hoje, mas a maioria não presta”, reclamou.
Maninho ainda lembrou os bons tempos da pista do Parque da Cidade — “era maravilhoso” — e reiterou que é fundamental para os atletas que a federação saia logo do papel. “Isso é importantíssimo. A galera está se mobilizando para isso acontecer. Nossos atletas de ponta estão saindo daqui para buscar uma vida profissional. Isso é uma vergonha”, lamentou.
Entenda o caso
Falta de consenso atrapalha
Para que a federação saia do papel, é necessário que os skatistas e as associações do DF — como a Associação de Skate da Capital (ASC) e a Associação dos Skatistas do DF (ASKT-DF) — se unam. “A federação precisa do aval de quatro associações e os presidentes precisam estar diretamente envolvidos. Isso ainda não foi feito. Existem as associações ativas, mas a documentação ainda não está valendo. Precisamos dessa união para iniciar o processo”, explicou o skatista Walter Junior.

Fonte: Vagner Vargas - Correio Braziliense

domingo, 19 de junho de 2011

Manifestação reúne cerca de 400 skatistas na Paulista Skatistas defendem a prática do esporte na Praça Roosevelt, no centro da cidade

Cerca de 400 skatistas, entre amadores e profissionais, se reuniram na manhã deste domingo (19), na região da avenida Paulista. Os manifestantes defendem a prática do esporte na Praça Roosevelt, no centro da cidade, que está em reconstrução.
Os organizadores querem reunir 5.000 pessoas em uma volta de skate até a região central, passando pelo Vale do Anhangabaú. Segundo a Polícia Militar, a manifestação é pacífica.
A Praça Roosevelt, um dos pontos mais tradicionais para a prática do skate de rua na cidade, está em reformas desde o ano passado e pode ser reconstruído sem atender às necessidades dos skatistas.
A iniciativa faz parte da comemoração antecipada do Dia Mundial do Skate, comemorado em 21 de junho. Além de São Paulo, haverá eventos em outras cinco capitais, como Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Brasília e Goiânia.
Fonte R7. 
Foto-Nelson Antoine
“proradicalskate”

Conheça as mulheres dos lutadores de MMA

Casados há 7 anos, o ex-campeão do UFC Vitor Belfort e a ex-Feiticeira Joana Prado, ambos com 34 anos, formam uma linda família com os três filhos: Davi (8), Victoria (3) e Kyara (1)
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Lenda viva do Kickboxing, o neozelandês Ray Sefo também se aventura no MMA, com duas vitórias e uma derrota, além, é claro, de dar atenção à bela esposa Diana
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Ex-campeão dos meio-pesados (93 kg) do UFC, o americano Tito Ortiz está junto com Jenna Jameson desde 2006. Com a união, os pombinhos se transformaram no mais famoso casal do MMA, graças à antiga profissão de Jenna. Procure no Google que você entenderá

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Assim como os Cyborgs, os Coutures também se unem na hora de lutar MMA. Recém-aposentado, aos 47 anos, o lendário Randy Couture agora coordena os treinos da esposa Kim e do filho Ryan
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Morando nos EUA desde 2007, o astro do MMA Wanderlei Silva conta com a ajuda da mulher Tea, que é responsável por administrar a equipe Wand Fight Team nos períodos em que o atleta se prepara para algum combate
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O casal de maior destaque nos octógonos de MMA é 100% brasileiro. Cris Cyborg, atual campeã peso meio-médio (65 kg) do Strikeforce, e Evangelista Cyborg, top 5 de sua categoria no evento, compartilham do estilo agressivo que alçou a academia Chute Boxe ao sucesso
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Filha do narrador e comentarista esportivo Álvaro José, a atriz Fernanda Paes Leme também namora um atleta, o carioca Gregor Gracie, membro da maior família de lutadores de todos os tempos, de acordo com o Guinnes Book
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Sem holofotes, o ex-campeão meio-pesado (93 kg) do Pride e do UFC Maurício Shogun se casou com a também curitibana Renata Ribeiro

sábado, 18 de junho de 2011

O GAMA CONTRA O CRAK “TIRE ESTA PEDRA DO SEU CAMINHO”


O projeto social Skate Park nas Cidades, apóia esta idéia e contribuirá com a divulgação vamos juntos tiras a pedra da frente de muitos jovens, chega de tropeços a mais de dez anos estamos transformando a vida de centenas de jovens através do “skate” e com o conhecimento e a mobilização conseguimos espaço para a construção das pistas de skate em várias cidades hoje os Distrito Federal só tem tempo para andar de skate, chega de histórias como estas que seguem.  

Jovens que tiveram a vida marcada pelo crack vencem o preconceito, Eles conseguiram traçar um novo futuro para suas vidas apesar da convivência com a droga. Iago Ricardo Soares Barbosa, 17 anos. Ele é uma prova de superação para os amigos.
Sua mãe é usuária de crack e para sustentar o vício perdeu tudo e foi morar na rua com o filho. Mesmo assim o garoto jamais provou a droga:

– Eu via a minha mãe sofrendo e não queria este futuro para mim. Ela destruiu a vida delae a minha junto.

Iago pediu ajuda ao Conselho Tutelar e foi encaminhado à Casa Lar, onde começou a traçar um novo futuro.

Já Cleiton Machado, 19 anos, sucumbiu à droga. Em Santa Maria, onde vivia, começou com cola, maconha e por quatro meses usou crack:

– Foi o extermínio da minha vida.

Cleiton saiu de casa, foi morar na rua e cometia pequenos furtos para manter o vício. Pediu ajuda à mãe. Foi levado para uma fazenda de recuperação, onde ficou um ano e se livrou do crack. Recuperado, recebeu abrigo na Casa Lar, onde conheceu Iago.

No local, os jovens receberam o apoio que precisavam para reconstruir suas vidas. A Casa Lar abriga atualmente 11 adolescentes de 12 a 18 anos, em situação de risco social. Lá, os jovens praticam atividades voltadas à prevenção ao uso de drogas, esportes e participam de oficinas, onde aprendem algum ofício .

Apesar do apoio, o passado dos garotos os impedia de arrumar um emprego. Mas a realidade de Cleiton e Iago começou a mudar com a ajuda do diretor técnico do Hospital Santa Lúcia, Fernando Scarpellini Pedroso, 37 anos, que decidiu ajudá-los.
Hoje com carteira assinada, eles auxiliam na manutenção do prédio e sonham com um futuro feliz.

Fonte. ZERO HORA Leila Endruweit com adaptações para o proradicalskate

O drama de Stephanie Gilmore

No dia 26 de dezembro de 2010, Stephanie Silmore estava imbatível. A australiana de 22 anos, na ocasião, conhecida como Happy Gilmore acabava de ser coroada pela quarta vez campeã mundial da ASP. Ela estava prestes a anunciar sua mudança de patrocinador, para virar colega de equipe do 10 vezes campeão mundial Kelly Slater. Stephanie assinava o contrato mais bem pago da história do surf feminino: 5 milhões de dólares por cinco anos. Sua confiança e felicidade estavam de vento em popa. Mas no dia 27 de dezembro sua vida mudou. Naquele dia, Gilmore foi atacada do lado de fora de sua casa em Coolangatta, na Gold Coast Australiana.
Pela primeira vez, Gilmore fala sobre o ataque, sobre sua volta ao surf e como foi ter sua invencibilidade testada:
“ Alguns dias antes do ataque, alguns amigos me falaram, ‘com tudo indo tão bem, você deveria pensar em se mudar para um apartamento mais seguro. A gente nunca sabe o que nos espera na esquina.’ E eu pensei, ‘Oh, ok, talvez’. Naquela noite era para eu ter ido ao cinema com um amigo, mas rolou uma mudança de planos e eu acabei voltando para casa. Eu realmente acredito que as coisas acontecem por alguma razão. Eu tenho que andar por um estacionamento público para chegar ao meu apartamento e eu notei um homem andando que eu nunca tinha visto por ali. Não prestei muita atenção, mas a segunda vez que olhei cruzamos olhares. Eu senti que algo não estava bem com aquele cara. Quando eu cheguei nas escadas que levam ao meu apartamento, eu me virei e vi ele correndo em minha direção com uma barra de ferro na mão, com a qual bateu duas vezes. A primeira pancada foi bem na cabeça. Eu vi o sangue escorrer por todos os lados. Coloquei o meu pulso esquerdo para me proteger e na segunda vez ele atingiu meu braço e rompeu os ligamentos do pulso. Meu corpo entrou em modo de sobrevivência e, no momento, não senti dor.
Minha tia mora ao lado, e ela e alguns parentes tinham acabado de chegar em casa do jantar. Eles me ouviram gritar, correram para baixo para persegui-lo. Ele fugiu em uma bicicleta de BMX. No momento em que cheguei ao hospital, metade de Coolangata estava procurando o cara. Eu tenho a sorte de ter a melhor equipe para olhar por mim. Ele deve ser louco porque voltou para a área e acabaram o capturando. A polícia o tirou de lá. Foi negado à ele, por três vezes, a liberação através do pagamento de fiança. Mas o caso não foi à julgamento ainda. Saber que ele está preso ajuda.
No hospital, eu lembro de estar absolutamente horrorizada de pensar em ir para casa. Eu não queria ir para lá nunca mais. Aqueles eram meus primeiros pensamentos – fui de um sentimento tão independente e confortável para, 'Oh meu deus. Eu não quero mais voltar ao meu apartamento. Como você vai voltar para casa? Como você vai encarar isso?' Eu me arrepio toda vez que penso sobre isso ... desculpa. Choro toda vez que falo sobre isso. Nunca fui de me emocionar, mesmo em filmes. Mas isso trouxe minha emoção à tona. Sempre fui uma pessoa muito positiva e isso tem sido um verdadeiro teste. Os policiais disseram que a melhor coisa que posso fazer é não deixá-lo tomar minha liberdade. Então fui para casa no dia seguinte. Dormi por três semanas seguidas.
A parte mais difícil foi a cobertura jornalística. Eles falavam como 'Campeã mundial abusada! Steph Gilmore abusada em uma invasão domiciliar! 'Eles disseram um monte de coisas que não necessariamente eram verdade. Haviam pessoas do lado de fora do meu apartamento, mostrando o local nos noticiários. 'Este é o lugar onde tudo aconteceu. Este é o lugar onde ela vive. Esta é a rua que ela vive. "Eu pensava, 'Uau. Se você quiser enviar mais malucos para o meu caminho, esta é a maneira de fazê-lo.' Acho que nunca saberei se ele sabia quem eu era. Isso é algo que eu não acho que nem mesmo a polícia vai tirar dele. Eu acho que é mais fácil pensar que era aleatório. Mas, ao mesmo tempo, isso também acaba com sua confiança e fé em alguém desconhecido na rua. Durante três semanas, o telefone não parou de tocar, não paravam de chegar e-mails. A maioria deles desejando coisas boas. Fiquei muito surpresa. O apoio foi inacreditável. Isso ajudou a me curar



    "      Eu reproduzi a cena em minha mente várias e várias vezes, todos os pequenos detalhes.    "



--Steph Gilmore
Eu reproduzi a cena em minha mente várias e várias vezes, todos os pequenos detalhes. Eu me senti tão vulnerável. Então, eu pensava, 'Não. Eu deveria tê-lo perseguido e batido na cabeça dele. Por que eu não fui mais agressiva? " Mas o que aconteceu, aconteceu. Eu não posso mudar a história. É claro que às vezes fico com raiva. Por que aconteceu comigo? Mas poderia ter acontecido a qualquer um. Tenho família que anda por lá e as crianças e senhoras idosas que caminham nessa área. Elas não tem a estrutura que eu tenho, teria sido muito pior. Minha tia mora no edifício. Poderia ter sido ela. Se ele fizesse isso com uma senhora idosa, ela teria morrido.
Eu nunca culparia minhas perdas em competição com isso, mas em um certo ponto, eu tinha de dizer a mim mesmo: 'Não há problema em sentir raiva ou não se sentir feliz agora. Eu tive que parar e respirar por um segundo. Percebi que poderia ficar triste por alguns momentos. Ao mesmo tempo, houve inundações na região norte [da Austrália] e incêndios no sul, o que colocou as coisas em perspectiva. Eu ainda tenho minha casa, amigos e familiares. Eu gosto de focar sobre os aspectos positivos, o que sido a minha forma de lidar com isso também.
Quando fico com um grupo de pessoas, fico bem. Eu me sinto mais confortável quando estou viajando ou fora do país, o que é um pensamento louco. Eu só me sinto mais nervosa. Caminhando para jantar, se eu vejo um homem parado em um canto escuro, ele é apenas um homem em um canto escuro. Mas a primeira coisa que você pensa é que alguém vai pular na sua frente. O coração acelera mais que o normal. Mas você tem que voltar a sua rotina diária e começar a aprender que as pessoas não vão fazer isso com você.



 "    Minha maior preocupação era que eu não ia mais ser capaz de sair para um surf de manhã cedo, porque eu ficaria com muito medo de ir sozinha. "



--Steph Gilmore
Nem estava pensando em um quinto título mundial no dia 26 de dezembro. Ainda estava absorvendo o tetracampeonato e o Havaí. Estava animada de estar em casa e também com a possível mudança para uma nova empresa. Foi uma semana explosiva. Depois disso, pensava: 'O que eu faço? Posso comemorar? Fico aos prantos por aí?'. Minha maior preocupação era que não ia mais ser capaz de sair para um surf de manhã cedo, porque ficaria com muito medo de ir sozinha.
Quando os médicos disseram que eu não poderia surfar por sete semanas, não sabia o que pensar. Nunca tinha sido forçada a ficar sem surfar por tanto tempo. Nunca sofri nenhuma lesão grave. O surf é uma grande cura também e eu não pude ter isso. O Roxy Pro [Fevereiro de 2011] foi difícil, porque estava tentando me focar na empolgação do ano anterior. Minha confiança no Havaí foi um dos pontos mais altos da minha carreira e eu estava tentando encontrar isso, mas simplesmente não conseguia.
Eu estava mais hesitante e tímida no surf. Acho que nunca me senti assim. Mas sou um ser humano. O quê? Não queria ser um ser humano. Queria ser uma ‘super-herói’. Estava chateada e com dor. Fiquei tentando não pensar em meu pulso e voltar à estaca zero. Mas o que não me dei conta foi que não estava pronta para isso. Tinha que ter calma e trabalhar na recuperação do meu pulso. Eu não podia ser tão agressiva e vir lá de trás do pico em Snapper porque não tinha forças na remada para entrar na onda rapidamente como as outras meninas. Estava lutando para encontrar minha autoconfiança. Mas demorou pelos quatro primeiros eventos.
Agora estou aprendendo a surfar uma bateria de novo. Não tenho mais que pensar sobre meu pulso e posso dropar qualquer onda. Perdi o ritmo de competição e tenho que encontra-lo novamente. Havia definitivamente um tratamento diferente da multidão. Quando saia de uma bateria, mesmo se perdesse, estavam me saudando, torcendo. Acho que todo mundo entendeu o que aconteceu.
Claro, eu sempre quis ganhar o título mundial novamente. Depois dos dois primeiros eventos, percebi que ia precisar mais do que apenas talento natural e intuição para ganhar este ano. Em seguida, ficou cada vez mais difícil. Tinha que vencer no Brasil para me manter na corrida pelo título mundial.
Sai da minha última bateria e havia tantas emoções. Estava irritada, triste e frustrada. Essa foi uma das derrotas mais difíceis para mim. Chorei um pouco. Senti-me bem de chorar e deixar tudo sair. Se você perde uma bateria, você tem que fazer uma entrevista dizendo porque você perdeu. E assim, eu odeio estar sentada aqui fazendo isso, mas ao mesmo tempo, é muito terapêutico. É ótimo falar sobre isso. Se alguém pode ler um artigo como este e sair com algum tipo de lição de vida, então é porque estou fazendo direito minha parte.
As pessoas superam lesões. E sim, minha lesão terá mais cicatrizes emocionais à serem superadas, mas o doce nunca é tão doce sem algum amargo. Então eu imagino que qualquer vitória daqui em diante será muito mais gratificante. Acho que tenho uma melhor compreensão de quem eu sou como pessoa e onde quero ir e, ainda, por quem quero estar cercada. O que me motiva são as coisas que valorizo. As coisas simples. Eu fico tão consumida e perdida em minhas viagens que às vezes não aprecio tudo que estou recebendo ou que está acontecendo para mim. Isso, me fez parar e ter tempo para fazer isso."
por Alyssa Roenigk

Manobras radicais no Guarujá (SP)

O Arena Pro Wheeling, terceira etapa do ano de Moto Wheeling, homologada pela Confederação Brasileira de Esportes Radicais (CBER), ocorre entre sexta-feira e domingo, dias 17 e 19 de junho, no Ginásio de Esportes Parque Guaibê, em Guarujá (litoral de SP), com a participação dos principais pilotos do Brasil na modalidade.
Pela categoria principal, a Pro Motor, está confirmada a presença do atual campeão Lucas Jorge (Campinas), além dos pilotos Ivan Rodrigues (São José dos Campos), Cássio Marques (São Paulo), Darlan dos Santos e Cesar Augusto Geida (ambos de São Bernardo).
Nas modalidades Street e Trail, além de pilotos da Baixada Santista, do interior e da capital, Vadilson Reis, de Curitiba (PR) é nome garantido na etapa, assim como o carioca Robson Almeida, de Volta Redonda.
Atual campeão na categoria Trail, Cassiano Santana, de Três Pontes (MG), que também estará em Guarujá no fim de semana, elogia a estrutura CBER e mostra estar com os pés no chão para a disputa do sábado.
O Moto Wheeling é uma modalidade esportiva que dá ênfase ao equilíbrio do piloto em cima da moto. Pode ser praticado em motos de qualquer cilindrada, porém, quanto maior for a cilindrada do motor da moto, mais difícil será a execução das manobras.
O Arena Pro Wheeling é uma realização da Confederação Brasileira de Esportes Radicais (CBER), com o apoio da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, da Prefeitura de Guarujá e da ONG Motos em Ação.
Serviço 
Arena Pro Wheeling
Ginásio de Esportes Parque Guaibê 
Av. Santos Dumont, nº 420, no Guarujá

Dia 18/06 - Sábado
Categoria Street e Trail 
Das 08h às 11:30h - Inscrições e treinos livres
Das 12h às 18h - Competições e Finais

Dia 19/06 - Domingo
Categoria Pro Motor 
Das 08h às 11:30h - Inscrições e treinos livres
Das 12h às 18h - Competição e Final

As inscrições são gratuitas e limitadas por ordem de chegada: 
Trail - 15 vagas 
Street - 15 vagas 
Pro - 20 vagas

"proradicalskate"

sexta-feira, 17 de junho de 2011

DIA MUNDIAL DO SKATE "EM BRASÍLIA"

No dia 21 de junho é comemorado o dia internacional do Skate o Go skate Day como foi batizado em 2004 pela IASC International Association of Skateboards Companies. A cada ano mais países aderem à comemoração, e o Brasil não ficará de fora. Aqui em Brasília o Dia Mundial Do Skate acontece pela terceira vez, no Museu Da República, organizado pela ASC (Associação de Skate da Capital).
Muitos skatistas, profissionais e amadores, e simpatizantes estarão reunidos para comemorar e incentivar a prática do esporte.
O Skate é um desporto inventado na Califórnia por volta dos anos 60. Era uma época que reinava o surf, mas para driblar os dias de ondas ruins os surfistas pegaram as rodas de patins, e colocaram em "shapes", para que assim pudessem surfar em terra firme. O crescimento do "surf no asfalto" se deu de uma maneira tão grande que muitos dos jovens da época se renderam ao esporte chamado skate.
O atleta desliza sobre o solo e obstáculos equilibrando- se numa prancha, chamada shape, composta por quatro pequenas rodas e dois eixos chamados de "trucks". Com o skate executam-se manobras, com baixos a altos graus de dificuldade.
O skate é considerado um esporte radical, pelo grau de dificuldade dos movimentos executados. Hoje, muitos atletas são profissionais e vivem do esporte, representando muito bem o Brasil em competições internacionais como é o caso da equipe HD Hawaiian Dreams composta por campeões como Sandro Dias(o Mineirinho); Rony Gomes; Dan Cezar e João Pedro, que vêem apresentando manobras cada vez mais difíceis, e muito abusados esses skatistas superam às vezes os limites da física.

“Proradicalskate”

quinta-feira, 16 de junho de 2011

QUEM FOR AO PARK LEÃO VAIA VER DE PERTO O CAMPEÃO DE MMA MARCELO TIGRE


Quem for ao Park Leão vaia ver de perto o Campeão de MMA Marcelo Tigre que está confirmado para lutar. É uma das lutas mais esperadas do evento Marcelo Tigre, é campeão internacional de MMA invicto com 42 vitórias, ele que é Natal Rio-Grande do Norte, mais que mora em Brasília há muitos anos. Ele é dono de uma das academias de MMA mais procuradas em todo o DF,  fica em Taguatinga cidade satélite de Brasília. Vamos aguardar, pois esta luta promete ser uma das melhores do evento.
Além da estrutura dedicada ao Brasília Rodeio Show, o Parque Leão abrigará também uma fase do torneio do Mixed Martial Arts (MMA). 

A arena tem capacidade para 5 mil pessoas e entrada independente. No dia 09 de julho, a partir das 21h, os principais atletas da modalidade se enfrentam no octógono a fim de conquistar o cinturão do MMA do Circuito Barretos de Rodeio.

O Distrito Federal é um celeiro de lutadores de alto nível e o desempenho alcançado por eles em competições nacionais e internacionais é excelente. Por isso, nada mais justo trazê-los para se apresentarem em casa. E para embelezar ainda mais essa disputa, a madrinha da Etapa Brasília do Circuito Barretos de Rodeio e do MMA é ninguém menos que Juju Panicat, do programa Pânico na TV

“proradicalskate”